Acontece Na Cidade Catú Política Santos e Santos

A guerra política em Catu como se fosse o filme “vida de inseto”: você é formiga ou gafanhoto?

 

Por Santos e Santos

 

Todos sabem que a minha linha de jornalismo é investigativa, opinativa e reflexiva. Não sou adepto ao tipo de comunicação do “quanto pior melhor”. Seguindo o padrão de comunicação que prego e respeito, fiz questão de elaborar uma matéria (um estudo na verdade) sobre os danosos reflexos da falta de coerência política que se instalou no município de Catu nos últimos anos.

Para melhor entendimento, e de forma didática, apresentarei exemplos e comparações que possam trazer reflexões aos nobres leitores. Para iniciar, começo a trazer uma reflexão sobre a “formiga” e o “gafanhoto”.

Acredito que todos já ouviram falar da produção cinematográfica “Vida de Inseto”. O enredo da “estória” mostra que todo ano, no mundo dos insetos, as formigas são manipuladas pelos gafanhotos, que todos os anos exigem uma quantia de comida. Se as formigas não cumprirem essa exigência, os gafanhotos ameaçam atacar o formigueiro.

AS FORMIGAS

As formigas são extremamente pequenas e de pouca força, mas muito eficazes… existem vários tipos de formigas e de vários tamanhos, mas, independentemente do tamanho e da força, elas agem, elas trabalham… elas fazem acontecer…elas têm um trabalho que é se preparar no verão para ter o que se alimentar no inverno, e elas simplesmente fazem acontecer. Elas nos ensinam o sentido de trabalho!

Cada formiga possui uma função bem definida dentro da colônia: todas as tarefas são bem divididas entre todas elas. Elas nos ensinam o sentido de organização e de trabalho em equipe!

Quando as formigas estão tentando ir para algum lugar e são impedidas, seja pela ação humana ou outro empecilho, elas encontram novo caminho. Eles sobem, descem, dão a volta, mas não mudam o seu destino. Isso é uma grande lição para nós, que muitas vezes somos desmotivados pelo menor problema em nosso caminho.

As formigas sabem que o verão, uma hora, vai acabar e que precisam estar preparadas para a chegada do inverno, por isso aproveitam esse momento para estocar os seus alimentos. Trazendo para a nossa realidade, isso nos ensina que precisamos ter sabedoria e aproveitar os bons tempos para nos preparar para os mais complicados. Devemos nos planejar e não esquecer do futuro, enquanto vivemos no presente.

As formigas nunca deixam de se esforçar e dar o seu melhor. Sempre pensam no coletivo e trabalham em busca de alimentos para todo o formigueiro. Por seu esforço individual, o seu grupo tem mais força e consegue sobreviver ao inverno.

OS GAFANHOTOS

Já os gafanhotos, que não têm rei, avançam juntos em fileiras como pragas no Egito. “No livro de êxodos 10:1-20 – A praga dos gafanhotos significava uma derrota dos deuses que, segundo se pensava, garantiam abundante colheita.

Quando penso em gafanhotos, eu penso em castigo, destruição, devastação…  Eles andam em bando, enfileirados… e por isso, juntos tem um alto poder de destruição. Ele sozinho não representa nenhum risco, ele pode sim comer uma coisinha aqui outra ali, mas sozinho ele não tem a força do grupo, do bando. Porém quando andam em nuvem, juntos, eles têm a força.

Eles são extremamente organizados… o gafanhoto sozinho é impotente e pode ser facilmente detido, mas eles voam em bandos, de forma organizada. Eles sabem acelerar no tempo certo, pousam no tempo certo, todos juntos, todos numa mesma estratégica. Eles nos ensinam a importância de ter uma estratégia!

O gafanhoto possui a característica de migrador, como o nome diz, representa a fase migratória, espalhando um rastro de destruição, pois quando acabam de comer em um lugar, logo passam para outra plantação.

O gafanhoto possui a característica de devorador que se refere ao seu poder de consumir a plantação em pouco tempo.

A outra característica do gafanhoto é de destruidor que se refere ao filhote (sequência de hereditariedade) que eclodiu dos ovos deixados pela locusta. Este pulgão fica na lavoura e suga a seiva, podendo matar as plantas com uma espécie de ferrugem em seus galhos e folhas, além de ser uma nova geração de gafanhotos que continua destruindo as plantações.

Ou seja, as quatro características dos gafanhotos, na verdade são fases que prejudicam as lavouras (no nosso exemplo a sociedade e a administração pública) continuamente. O gafanhoto cortador age cortando as folhas, o gafanhoto migrador quebrando e carregando folhas e galhos, o gafanhoto devorador consome ainda mais as plantações a reprodução e finalmente o gafanhoto destruidor corrói os troncos e folhagens podendo matar as plantas (destruindo a sociedade).

Que tipo de “inseto” você protege ou caminha junto? A formiga ou o gafanhoto? Para saber a resposta preste muita atenção nas próximas linhas do presente texto.

SITUAÇÃO POLÍTICA E MIDIATICA DE CATU

O enfraquecimento e inoperância do “Estado” começa pelo controle da mídia por conglomerados regionais e os efeitos práticos disso para a sociedade e para os profissionais de comunicação são danosos.

A cobertura das eleições de 2020 demonstrou claros sinais do perigo que o “denuncismo”, “ataques pessoais”, “ameaças”, e até mesmo, “agressões” poderiam causar lacunas e relações perigosas para o futuro da Administração Pública municipal de Catu. E como esperado, aconteceu justamente isso.O conteúdo presente nessa matéria é importante para entender atores políticos midiáticos da Cidade de Catu, além de expor os interesses políticos das organizações midiáticas. Após cruzar alguns dados conseguimos identificar a combinação de um padrão de relacionamento mais formal e um padrão político de envolvimento com outros personagens que tinham “interesses” na movimentação do tabuleiro político-eleitoral catuense.

Não se pode esquecer do conceito de localismo de bandeira. Ele reflete a forma como alguns veículos de comunicação elegeu para noticiar os feitos da Administração Pública e organizar a sua produção noticiosa de modo que ela fosse reaproveitada em outras mídias. Essa multifuncionalidade reflete a considerável baixa de funcionários e a atribuição de novas funções para atender uma cultura profissional de maximização de resultados.

Na verdade, os “atores do poder econômico municipal de Catu” delimitou temas fixos (bandeiras) de impacto social, econômico e político previamente escolhidas. Isso permitiria a valorização dos seus reais interesses para poder manter seus “contratos”, mas silenciava temas relevantes a sociedade fora destes holofotes preestabelecidos.

Os críticos se conformaram, e sobre a redução da pluralidade de coberturas e na diminuição de diversidade de vozes impostas a esfera pública catuense–sobretudo de economia e de política – com a monopolização. Sendo assim, este controle transformou em domínio de mercado e afetou também o avanço social da população catuense.

Buscar maior eficiência na administração pública, realizar investimentos e conseguir solucionar problemas de maneira eficaz são desafios enfrentados por gestores públicos de todo o país.

A cultura organizacional é a maneira pela qual os servidores percebem o órgão e como respondem a seus desafios, exercendo influência direta em suas atuações.A gestão de pessoas possui papel determinante para a cultura organizacional. Em uma organização, essa gestão tem a responsabilidade de integrar corretamente o servidor, para que faça o seu serviço da melhor forma possível, além de estar constantemente motivando e proporcionando uma melhor qualificação aos colaboradores.

Realizar a gestão de processos em um negócio seja ele público ou privado não é uma tarefa muito fácil, mas se torna uma forma de visualizar detalhadamente como anda as operações da sua empresa. Essa visão compreende todo trabalho executado para entregar um produto ou serviço independente da área que esteja envolvida. Como o próprio nome já diz, a gestão de processos tem como objetivo padronizar os processos de uma empresa trazendo como resultado o aumento da produtividade e consequentemente maior eficiência para o negócio.

 Essa é uma tarefa que envolve várias etapas como análise da rotina, definição de metas, execução e monitoramento de todas as atividades, além da administração do processo como um todo. E, um dos maiores desafios dos gestores públicos é justamente medir a eficiência dos seus processos. O entendimento de que a culpa da ineficiência na administração é da burocracia está equivocado. Na verdade, a responsabilidade maior é dos agentes públicos, que desprezam os princípios da eficiência, razoabilidade e proporcionalidade para focar em um rigor inútil. Este excesso de burocracia se torna o grande obstáculo na administração pública para termos uma gestão eficiente.E temos percebido isso nos últimos anos na Administração pública de Catu. Entretanto, desde 2021 se instalou uma verdadeira guerra pela disputa do “poder” que vem prejudicando e muito o avanço social da população catuense.Alguns “atores” políticos da cidade de Catu não abandonaram o “palanque eleitoral” e vem transformando as suas “insanidades políticas” em ferramentas de destruição de tudo ou todos que possam alavancar o desenvolvimento humano e social de Catu.

A administração pública tem a sua atividade voltada única e exclusivamente para o bem da coletividade. Logo, todas as atividades desempenhadas por um gestor público devem ter como foco alcançar esse objetivo.

O FOCO DEVE SER A EFICIÊNCIA NA GESTÃO PÚBLICA

A eficiência é um princípio constitucional que está inserida dentro dos princípios da administração. E, os órgãos públicos necessitam medir a sua eficiência operacional para avaliar a credibilidade dos serviços que estão sendo prestados para a população, além de manter um histórico de todos esses dados. 

Esses indicadores acabam auxiliando no monitoramento de atividades e possibilitam a identificação de possíveis desvios, mas assim como acontece nas empresas privadas, eles fornecem informações para a realização de um planejamento mais detalhado e assertivo.

Os gestores públicos precisam adotar ferramentas que possam contribuir com o aumento da eficiência do setor público e dessa forma aumentar os níveis de satisfação da população em relação aos serviços que estão sendo prestados. Já passou da hora de valorizar a gestão pública e enfraquecer o xadrez político que se instalou em Catu, e só tem prejudicado a população catuense. Aqui, o sistema é perverso parceiro (a)! E o difícil é descobrir quem é “formiga” (colaborador) e quem é “gafanhoto” (sugador da máquina pública).

E você aí? É “formiga” ou “gafanhoto”? Com a palavra os atores políticos, sociais e empresariais da nossa querida “terra feliz, terra formosa entre outras mil…”A população de Catu merece respeito e valorização!


*Luis Antonio Santos e Santos é Jornalista; Radialista; Advogado; Professor; Especialista em Direito Administrativo; Mestrando em Comunicação e Jornalismo com Ênfase em Mídias Sociais e Digitais; MBA em Comunicação e Marketing; e Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais.

[pro_ad_display_adzone id="1630"]

Santos e Santos

Jornalista RPJ/DRT N.º 0006039/BA
Professor, Escritor, Cientista Político e Advogado

Adicionar Comentário

Clique aqui para postar um comentário

Topics