O Ibovespa fechou a sessão desta quarta (11) em alta pela segunda vez consecutiva, mostrando sinais de recuperação após a sequência de baixas que marcou as últimas semanas. O índice avançou 0,51%, encerrando o dia aos 137.128 pontos, com mínima em 135.627 e máxima em 137.530 pontos. O movimento dá continuidade à tentativa do mercado de retomar o viés de alta, embora importantes barreiras técnicas ainda estejam à frente.
Apesar da pressão vendedora que dominou o mercado nas últimas três semanas, o Ibovespa segue sustentando a tendência de alta em 2025. O índice permanece acima das médias móveis de 9 e 21 períodos no gráfico semanal, o que indica manutenção do controle por parte dos compradores. Na última semana, chegou a testar a média de 9, mas conseguiu se recuperar e fechar acima dela — um sinal de força moderada.
O topo histórico recente, em 140.381 pontos, ainda representa o principal obstáculo. Foi justamente nessa faixa que o fluxo vendedor ganhou força, interrompendo o rali. Para que o índice volte a ganhar tração, será crucial romper resistências em 137.530, 138.796 e, finalmente, 140.381 pontos. Se isso ocorrer, o movimento de alta pode ser renovado, com projeções nos 140.420 e 144.550 pontos.
Por outro lado, a perda dos suportes em 135.437/134.118 pontos pode abrir caminho para uma correção mais intensa, mirando inicialmente 132.870 pontos.
O IFR (14) semanal está em 61,78, ainda próximo da região de sobrecompra, o que exige atenção a possíveis exaustões de curto prazo.
No gráfico diário, a alta de ontem consolidou a superação da média de 9 períodos, o que pode abrir espaço para a continuidade do movimento de recuperação. Para confirmar essa trajetória, o Ibovespa precisa romper as resistências em 137.845/138.800 pontos. Acima dessa faixa, os alvos técnicos ficam em 139.540 e o já mencionado 140.381 pontos.
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Caso o índice volte a ceder, os primeiros suportes estão em 135.627/134.118 pontos, com possível extensão até 132.870 pontos. O IFR diário, em 53,37, está em região neutra, sinalizando um equilíbrio momentâneo entre compradores e vendedores.
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Gráfico de 60 minutos
No intraday, o índice também confirmou a segunda alta seguida e segue operando acima das médias de 9 e 21 períodos. No entanto, a média de 200 períodos continua funcionando como resistência relevante.
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Para manter o ímpeto de alta, será necessário romper 137.220/137.530 pontos. Acima disso, os alvos passam por 138.315, 138.800, 139.540 e o topo em 140.381 pontos.
Se perder os suportes de curto prazo em 136.875/136.280 pontos, o movimento pode se inverter. Nesse caso, o mercado pode mirar 135.715/135.000, com suporte mais forte na região de 134.118/132.870 pontos.

Minicontratos
Os contratos do mini-índice (WINM25), com vencimento em junho, encerraram a sessão de quarta-feira com leve valorização de 0,23%, aos 137.320 pontos, confirmando o segundo pregão consecutivo de alta.
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O mini-índice mostrou fôlego comprador pela segunda sessão seguida, embora siga limitado pela resistência técnica. Apesar do fechamento positivo, ainda opera abaixo das médias de 9 e 21 períodos no gráfico diário, o que mantém o viés cauteloso no médio prazo.
No gráfico de 15 minutos, o índice tenta consolidar uma recuperação, mas ainda precisa romper a resistência em 137.440/137.940 para confirmar a continuidade da alta. Já pelo gráfico de 60 minutos, a situação é um pouco mais construtiva: o ativo fechou acima das médias curtas e busca romper a faixa entre 137.940/138.250 para ganhar tração.

Os contratos do minidólar (WDON25), com vencimento em julho, fecharam a quarta-feira em baixa de 0,58%, aos 5.560 pontos, anulando a leve recuperação do pregão anterior.
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Na sessão de ontem, o minidólar perdeu força após a alta pontual de terça-feira (10), voltando a ser negociado em terreno negativo. A queda, acompanhada de renovação de mínima, recoloca o ativo em uma estrutura de baixa no curto prazo. No gráfico de 15 minutos, o ponto chave está na zona de suporte em 5.555,5/5.547,5 pontos, enquanto a resistência imediata é 5.567,5/5.577,5 pontos.
Pelo gráfico de 60 minutos, o cenário também enfraqueceu: o preço voltou a trabalhar abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, com suporte relevante em 5.542/5.535 e resistência mais próxima entre 5.567,5/5.602 pontos.

Os contratos futuros de Bitcoin (BITM25), com vencimento em junho, encerraram a última sessão em baixa de 1,08%, aos 606.840 pontos. O recuo reforça o enfraquecimento do impulso comprador no curto prazo, enquanto o ativo volta a testar suportes importantes e permanece oscilando entre as médias móveis de 9 e 21 períodos.
O cenário técnico mostra o BTC futuro em uma zona de indefinição, com o preço pressionado, mas sem rompimentos relevantes até o momento. O suporte imediato está em 604.565/584.420 (1). Caso essa faixa seja rompida, os próximos níveis a serem monitorados ficam em 564.700/540.535 (2) e 523.750/504.650 (3).
Do lado superior, o ativo precisa superar a resistência em 621.945/638.725 (1) para retomar a tendência de alta. Acima dessa faixa, os próximos alvos estão em 652.935/655.685 (2) e 683.730/706.585 (3).
O Índice de Força Relativa (IFR 14) marca 53,75, mantendo-se em terreno neutro e sem indicar sobrecompra ou sobrevenda.

Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta quinta-feira (12).

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