As ações preferenciais da Petrobras (PETR4) iniciaram o mês de junho em trajetória de recuperação, após uma forte pressão vendedora que marcou o primeiro semestre de 2025. Mesmo com a alta de 3,21% acumulada neste mês até agora, o papel ainda exibe uma queda de 9,74% no ano. A mínima anual foi registrada em R$ 28,88, semanas depois de o papel renovar o topo histórico em R$ 36,75, no mês de fevereiro.
Agora, com sinais técnicos de retomada tanto no gráfico diário quanto no semanal, os investidores acompanham de perto os próximos movimentos da ação, que pode estar tentando formar uma base para retomar uma tendência de alta no curto e médio prazos.
Para entender até onde o preço das ações de PETR4 pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.
Análise técnica PETR4
No gráfico diário, a correção recente foi marcada por quedas abruptas e gaps de baixa, após o teste da resistência no topo histórico em R$ 36,75. A reversão ocorreu ao tocar o suporte em R$ 28,88, onde entrou fluxo comprador, iniciando uma tentativa de recuperação. Desde então, o papel já superou as médias móveis de 9 e 21 períodos, o que reforça o viés de alta no curto prazo.
A próxima barreira está na região de R$ 31,56 e R$ 32,23 – faixa que, se rompida, pode acelerar o movimento de compra, abrindo caminho para resistências em R$ 33,12 (média de 200 períodos), R$ 35,57 e o topo em R$ 36,75. O IFR (14) está em 56,84, em zona neutra, o que sinaliza espaço para continuidade do movimento ascendente.
Por outro lado, caso perca os suportes de R$ 30,43 e R$ 28,88, o papel pode voltar a atrair pressão vendedora, com alvos em R$ 27,46, R$ 25,85 e, em cenários mais negativos, R$ 24,37 e R$ 23,47.
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Vale ressaltar que o ativo tem operado de forma lateral nos últimos pregões, com possibilidade de formação de um fundo duplo, padrão que será validado somente com a superação das resistências citadas.

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Análise de médio prazo
No gráfico semanal, o viés ainda é de correção, com PETR4 negociando abaixo do topo histórico e longe dos níveis registrados no início de 2025. A partir da mínima do ano em R$ 28,88, o papel iniciou uma reação técnica importante, interrompendo uma sequência de três semanas consecutivas de baixa. Nesta semana, supera a média móvel de 9 períodos, mirando agora a de 21 períodos, localizada na região dos R$ 32,59.
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Caso consiga consolidar esse movimento de alta, os próximos alvos passam por R$ 35,57, R$ 36,75 (topo histórico), e posteriormente por projeções em R$ 38,00 e R$ 40,20. O IFR (14) no semanal está em 45,57, ainda abaixo da zona de força compradora, mas apontando possível recuperação.
Para retomar a tendência de baixa, o papel precisaria perder os suportes em R$ 28,88 e R$ 27,46. Se isso ocorrer, a pressão vendedora pode se intensificar, com alvos em R$ 24,3

Suportes e resistências da PETR4
Suportes:
- R$ 30,43 – Média móvel e suporte de curto prazo. Perda pode sinalizar enfraquecimento da recuperação.
- R$ 28,88 – Mínima do ano e principal suporte técnico recente. Rompimento pode reacender a força vendedora.
- R$ 27,46 – Suporte intermediário; pode ser testado caso a pressão de venda se intensifique.
- R$ 25,85 – Próximo suporte em caso de quebra das faixas anteriores.
- R$ 24,37 – Região que serviu de base em ciclos anteriores; possível alvo de baixa.
- R$ 23,47 – Alvo técnico mais longo em caso de tendência de queda.
- R$ 22,33 – Média móvel de 200 períodos no gráfico semanal; suporte de longo prazo.
- R$ 21,65 – R$ 20,35 – Zonas extremas; alvos mais distantes se a ação entrar em tendência forte de baixa..
Resistências:
- R$ 31,56 – R$ 32,23 – Faixa importante de resistência de curto prazo; precisa ser superada para dar sequência à alta.
- R$ 32,59 – Região da média móvel de 21 períodos no gráfico semanal.
- R$ 33,12 – Média móvel de 200 períodos no gráfico diário; ponto técnico relevante.
- R$ 35,57 – Resistência intermediária antes do topo histórico.
- R$ 36,75 – Topo histórico atingido em fevereiro de 2025; região crítica.
- R$ 38,00 – Projeção de alvo técnico caso haja rompimento do topo anterior.
- R$ 40,20 – Alvo mais longo em caso de movimento de alta mais estendido.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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