A polícia da Indonésia iniciou uma investigação para apurar se houve negligência na morte da brasileira Juliana Marins, que caiu de um penhasco no Monte Rinjani no dia 20 de junho. A informação foi confirmada nesta terça-feira (1º) pela Polícia Sub-Regional de East Lombok, pelo portal oficial de notícias da corporação de Nusa Tenggara Barat.
“Já ouvimos várias testemunhas, incluindo o organizador da trilha, o guia, o carregador e policiais florestais”, afirmou o inspetor assistente sênior I Made Dharma Yulia Putra.
Quatro pessoas já prestaram depoimento: um organizador da trilha, o guia responsável pelo trajeto, um carregador que ajudou no resgate e um policial florestal.
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Vistoria no local do acidente
Em conjunto com representantes da Embaixada do Brasil, as autoridades locais realizaram uma inspeção na área do Parque Nacional de Rinjani. A chefe do parque, Lidya Saputro, informou que os protocolos de segurança da trilha estão sendo reavaliados como parte da investigação.
Juliana fazia uma trilha na região do vulcão quando caiu em um desfiladeiro. O resgate foi dificultado por neblina densa e terreno acidentado, e seu corpo só foi recuperado quatro dias após o acidente, em 25 de junho.
Corpo retorna ao Brasil
O corpo de Juliana embarcou nesta terça-feira (1º) com destino ao Brasil. Segundo a Emirates Airlines, a rota será Indonésia–Dubai–São Paulo, com chegada ao Rio de Janeiro prevista para quarta-feira (2). O velório e o sepultamento ocorrerão em Niterói, ainda sem data confirmada.
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Segundo o laudo divulgado em 27 de junho, a causa da morte foi trauma contundente, com lesões internas e hemorragia.
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