Meio Ambiente

Semarh multa empresa que ergueu muro, às margens do Rio Picuaia

Equipes técnicas, da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), vistoriaram as margens do rio Picuaia, na altura do bairro de Itinga, em Lauro de Freitas, na tarde desta terça-feira (12)

Acompanhados do gestor da pasta, Alexandre Marques, o grupo percorreu uma área crítica, onde um muro, erguido pela empresa Mais Galpões, à beira das matas ciliares, causa impactos à natureza, como a desertificação, por conta da retirada de espécies de plantas.

De acordo com Marques, a empresa recebeu notificações e multas, da Semarh e tem prazo para a retirada do muro. “Essa é uma APA (Área de Preservação Ambiental), ou seja, uma área em que deve ser protegida toda a diversidade biológica e assegurado o uso dos recursos naturais, com sustentabilidade. É proibida a construção, a menos de 30 metros, do curso d´água”, disse.

A empresa também lança, no Picuaia, através de uma manilha, água semelhante a esgoto. A Semarh solicitou análise de amostras, desta água, para confirmar se os dejetos despejados, no afluente, são poluidores ou se são previamente tratados, por Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). “Não tem odor, mas é necessária uma análise mais criteriosa”, pontuou Marques.

A Mais Galpões já havia sido notificada e multada, no ano passado, pela construção do muro, em área de preservação, mas recorreu. A invasão da área foi levada ao Ministério Público, que também notificou o proprietário da empresa e solicitou a retirada da construção irregular.

LAZER NO RIO

Sentados à beira d’água, uma família se refrescava do calor, aproveitando a sombra das árvores e a brisa do local. “Nosso lazer é esse rio”, disse a moradora da região, Ana Santos, acompanhada de parentes e amigos, que pescavam. “Temos que preservar o Picuaia e aproveitar, porque é um rio tranquilo, para as crianças brincarem”, completou Teresa Santos.

A equipe flagrou, ainda, restos de alimentos, materiais plásticos, pneus e isopor boiando no rio. O secretário alerta, a comunidade, para a necessidade de uma maneira, consciente, de garantir a diversão, respeitando o meio ambiente. “É importante vir para cá, com sua sacolinha de lixo e recolher, no final da diversão”, alertou.


Por: Giovanna Reyner
Foto: Danilo Magalhães
Fonte: Ascom PLF

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